O dia eu que saquei que gostava de escrever foi quando eu viajava
naquelas redações de tema livre que a professora do primário passava para
conter a bagunça da sala de aula. Ou, quando voltávamos de férias, onde o tema
não era livre, mas nos propunha a escrever sobre como foram aqueles últimos 30
dias sabáticos.
Viajava. Minha mente levava longe. Descobri que queria viver
escrevendo.
Cresci e hoje vejo a tarefa de escrever de forma livre algo
fantasmagórico. Queria voltar a ter 10 anos e pintar minha mente ao infinito e
além.
Então, elevei meus olhos ao monte. Pedi socorro. E o socorro vem
de Deus. Como sou livre por ele, o meu tema livre será predefinido em Cristo.
Se for pra escrever de cotidiano, o cotidiano é ele; se for pra minha vida,
minha vida é dEle. Então, que seja como Paulo escreveu em Romanos 11:36:
“Porque dEle, por Ele e para Ele são todas as coisas”.
Então, que viajemos juntos por esse céu anil, pintado pelo próprio
criador, que tudo fez, tudo faz, novo, sempre novo, tudo novo, todos os dias.
O Deus que é Amor e que ama e por ter me alcançado me fez amá-lo e
me faz ama.